
Memória deficiente, patologia ou não?
Atualmente a maioria das pessoas relatam ter problemas de memória. Até mesmo adultos jovens reclamam de se esquecer onde colocou as chaves do carro ou de comprar um dos itens da lista do supermercado ou onde estacionou o carro no shopping.
Às vezes pode ser o famoso stress, ou a correria do dia a dia, que nos impede de prestar atenção no que estamos fazendo, entramos no piloto automático e não observamos com atenção nossas ações. Então, se a informação nem entrou, como vamos resgatá-la mais tarde? Isso não seria patológico, no sentido de lesão cerebral ou degeneração. Mas, há ocasiões em que um prejuízo cognitivo pode ser um sintoma a ser melhor investigado.
Muitos estudos são feitos para conseguir determinar o que seria o esperado no envelhecimento normal e o que já seria um Comprometimento Cognitivo Leve (período de transição entre o envelhecimento normal e diagnóstico de demência) em um desses estudos os resultados apontam como dificuldades preditoras de patologia, ou seja, podem ser indícios do desenvolvimento de demência:
- a repetição de declarações (contar a mesma estória várias vezes, por ex.);
- orientação (não consegue determinar o ano, mês ou até dia atual);
- incapacidade de gerenciar as finanças (dificuldade em conferir troco etc.)
- e desorientação visuospatial (perder-se mesmo em ambientes familiares, como quando vai comprar pão e não consegue voltar para casa).
O diagnóstico diferencial é um desafio clínico e deve ser feito com base nos resultados obtidos na Avaliação Neuropsicológica e dados de neuroimagem solicitados pelo médico.
Se você ou alguém próximo vem apresentando algum dos sintomas acima, vale a pena investigar!
Agende sua consulta e tire suas dúvidas através do formulário e responderei assim que possível.
Cuide do seu cérebro!
Um estudo da Rush University Medical Center mostrou que a ingestão de certos alimentos podem reduzir o risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Os pesquisadores desenvolveram uma Dieta do Cérebro (Mind Diet) que, se seguida na risca pode reduzir o risco em até 53%, mas, mesmo que você siga a dieta moderadamente, o risco já diminui em 35%!
O estudo, liderado pela nutricionista epidemiologista Martha Clare Morris, investigou a ingestão alimentar de 900 pessoas com idades entre 58 e 98 anos e fez testagens neurológicas repetidamente. Os participantes que seguiam as recomendações da dieta tinham uma capacidade cognitiva equivalente a uma pessoa 7,5 anos mais nova!
Veja os alimentos indicados:
10 Alimentos que você deve ingerir
1 - Folhas verdes – couve, espinafre, brócolis etc, ricas em vitamina A e C devem ser consumidas ao menos 2x por semana. O ideal seria 6x ou mais.
2 - Vegetais – salada e outro vegetal, todos os dias
3 - Nozes – pelo menos 5x por semana
4 - Frutas vermelhas (“berries”) – blueberry, framboesa, groselha, morango etc., 2x por semana
5 - Feijão – qualquer tipo, 3x por semana
6 - Grão integral – pão, arroz, cevada, aveia, etc, 3x por dia
7 - Peixe - 1x por semana já é o suficiente
8 - Frango - 2x por semana
9 - Azeite – diariamente, use na salada mas também para cozinhar
10 - Vinho – 1 taça diariamente
5 Alimentos que você deve evitar
1 - Carne vermelha – ingerir no máximo 4x na semana
2 - Manteiga/margarina – menos de 1 colher de sopa por dia (15mg)
3 - Queijo - ingerir no máximo 1x na semana
4 - Doces - ingerir no máximo 5x na semana
5 - Frituras e “fast food”- ingerir no máximo 1x na semana
Essas são as recomendações para um cérebro saudável! Incorpore no seu dia a dia!
Fonte: Rush University
